1 de outubro de 2022

Presente na vida de todo cidadão, cartórios cearenses prestam homenagem aos idosos neste 1º de outubro

A Associação dos Notários e Registradores do Ceará (Anoreg-CE), que representa os 493 cartórios distribuídos na capital e no interior, presta uma homenagem neste 1º de outubro, Dia do Idoso, para aqueles que ao longo da vida construíram sua história junto com este serviço tão importante. Afinal, no cartório se faz o registro de nascimento, de casamento, dos bens adquiridos e outros serviços.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características Gerais dos Moradores -, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último mês de julho, mostra um crescimento da parcela de idosos no país nos últimos 10 anos. Passou de 11,3% para 14,7% as pessoas com mais de 60 anos. Essa percentagem representa que, até o final de 2021, o Brasil tinha 31,2 milhões de idosos.

Um recorte dessa mesma pesquisa mostra que a região Sudeste concentra a maior população acima de 60 anos (16,6%), seguida da Sul (16,2%). Rio de Janeiro (19,1%) e Rio Grande do Sul (18,6%) são os estados em destaque. Na contramão desse crescimento de idosos está Roraima(7,7%). Estimativas apontam que essa faixa etária representará dois bilhões de pessoas no mundo em 2050 e, se for acima de 80 anos, o número deve quadruplicar para quase 400 milhões na maioria dos países.

Conforme o presidente em exercício da Anoreg-CE, Cícero Mazzutti, “os cartórios também têm um papel social junto ao cidadão, que vai desde o serviço gratuito da certidão de nascimento até mesmo em campanhas e ações internas que visem dar apoio e orientação para idosos, por exemplo”. Ele lembra que a Lei nº 10.741 (Estatuto do Idoso), que neste ano completa 19 anos, é muito importante, mas ainda assim nos dias de hoje nos deparamos com inúmeros casos de violência contra os idosos.

“É preciso que a sociedade como um todo esteja atenta e denuncie. Os cartórios também estão de portas abertas para auxiliar àqueles que se sentirem lesionados financeiramente por familiares, parentes ou conhecidos”, conclui. De janeiro a 02 de junho deste ano – apenas seis meses, já foram registradas mais de 35 mil denúncias de violações de direitos humanos contra pessoas idosas.