EXERCENDO PAPEL SOCIAL, ANOREG-CE REFORÇA ENTRE OS ASSOCIADOS A IMPORTÂNCIA DA DOAÇÃO DE SANGUE

O lema do Junho Vermelho neste ano é: Doe sangue, doe plasma, compartilhe a vida

Uma ação que pode salvar vidas, inclusive de um familiar ou amigo. O ato de doar sangue no Brasil é muito pequeno: menos de 2% da população. Para além dos serviços de cidadania, os cartórios cearenses, por meio da Associação dos Notários e Registradores do Ceará (Anoreg-CE), estão sendo incentivados a abraçarem a campanha “Junho Vermelho: Doe sangue, doe plasma, compartilhe a vida”, que nesta quarta-feira, 14, celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue.

Dados do Ministério da Saúde apontam que apenas 14 em cada mil brasileiros doam sangue de forma regular nos hemocentros do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso representa menos de 2% da população, quando o mínimo necessário seria entre 2,5% e 3%. O sangue doado é utilizado em intervenções urgentes, quando há risco de vida para o paciente, e também em tratamentos quando há vítimas em desastres naturais e acidentes, por exemplo, sem falar no atendimento de cuidados maternos e neonatais.

A data de 14 de junho foi instituída em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as várias diferenças entre os tipos sanguíneos. Neste ano, a campanha visa aumentar a conscientização sobre a necessidade urgente de aumentar a disponibilidade de sangue seguro para uso onde e quando for necessário para salvar vidas e celebrar e agradecer às pessoas que doam sangue e incentivar mais pessoas a começar a doar.

Segundo a diretora de Comunicação da Anoreg-CE, Priscila Aragão, “essa é mais ação social que a Anoreg-CE abraça, pois sabemos da importância de ter esse olhar para o próximo. Nosso dia a dia, nos cartórios, já nos permite realizar diversos serviços de cidadania gratuitamente. Mas podemos e estamos fazendo cada vez mais. Se cada um fizer a sua parte, teremos menos desigualdades.”

Pré-requisitos para ser doador de sangue:

– levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
– estar em boas condições de saúde;
– ter entre 16 a 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
– idade até 60 anos, se for a primeira doação;
– intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
– pesar mais do que 50 kg;
– não estar em jejum;
– após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
– não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
– não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
– não estar grávida ou amamentando;
– não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
– não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
– não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
– não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
– não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, hiv, htlv i/ii);
– não ter visitado área endêmica de malária há menos de 1 ano;
– não ter tido malária;
– não ter diabetes em uso de insulina ou epilepsia em tratamento;
– não ter feito uso de medicamentos anti-inflamatórios há menos de 3 dias (se a doação for de plaquetas).

Fontes: Fundação Hemocentro de Brasília / World Health Organization / Agência Brasil

Você sabia?

– Cada pessoa tem, em média, cinco litros de sangue

– O sangue tipo O Negativo é considerado “universal” porque pode ser transfundido em qualquer pessoa, salvo em raríssimos casos. É o sangue que salva nas situações de emergência

– No Brasil, apenas 5% da população têm esse tipo sanguíneo