3 de outubro de 2019

Cooperação entre Ceará e 19 estados visa avanço tecnológico e fortalecimento institucional

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O Ceará passa a integrar um grande acordo de cooperação do registro imobiliário. Por meio de um termo assinado por Helena Borges, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Ceará (Anoreg-CE), no último dia 14 de setembro, em São Paulo, a categoria dos cartorários de 20 unidades da federação vai poder trocar experiências e inovações tecnológicas. Agora, cartórios de todo o Brasil poderão caminhar unidos na busca de soluções conjuntas a fim de que os serviços de registro de imóveis sejam oferecidos para a população com maior celeridade.

Nós estaremos inteiramente integrados. Esse é o futuro do registro de imóveis e é uma realidade contínua, que não tem mais como voltar”, destaca Helena Borges. Ela detalha que cada estado irá contribuir com um determinado valor, proporcional ao PIB, de forma que os avanços tecnológicos se tornem acessíveis a todos.

Um dos exemplos positivos desse compartilhamento de tecnologia é a Central Eletrônica de Registro de Imóveis (Cerice), fruto de uma ação bilateral entre os estados do Ceará e de Santa Catarina. A Cerice passa a funcionar plenamente na última semana de setembro e, em seu estágio inicial, é composta por quatro módulos: E-Pesquisa de Bens, E-Certidão, E-Protocolo e E-Intimação.

De acordo com a presidente da Anoreg-CE, como existem normas federais, será possível estabelecer padrões dentro do exercício da profissão a fim de dar maior segurança jurídica. “Ao invés de cada um trabalhar isoladamente, será agora uma integração de esforços para que, mais facilmente e num menor tempo e custo, possamos viabilizar um padrão dessas ferramentas em todos os estados. A padronização não tira a qualidade e as peculiaridades de cada estado, porque isso também será desenvolvido dentro desse termo de cooperação”, ressalta Helena Borges.

Assim, com a assinatura do termo, a expectativa é que os avanços sejam ainda maiores à medida que todas as unidades da federação brasileira decidam aderir à parceria. Além de relevantes ganhos para os negócios imobiliários, as inovações tecnológicas proporcionadas pela cooperação entre os estados se convertem em fortalecimento institucional e da classe, gestão mais próxima da população, máxima eficiência na atuação, desburocratização dos serviços prestados à sociedade e maior segurança das informações.